Madame Tussauds

"Ser ou não ser é uma questão de caligrafia"
"Se é uma daquelas pessoas que sempre desejou conseguir ler a mente de outra pessoa para entender como é ela e no que pensa, saiba que esse superpoder não é assim tão super. Basta ler-lhe um texto escrito à mão. Pelo menos é nisto que acredita a grafologia, uma pseudociência que disseca a letra manuscrita para detetar traços da personalidade. Para os grafólogos isto não é apenas uma ilusão das séries criminais americanas.
Tudo porque a forma como escrevemos é inconsciente e irrefletida. Por isso, segundo o Entrepreneur, os grafólogos acreditam que podem desvendar-se cerca de 5 mil traços psicológicos na forma como as pessoas escrevem.
De acordo com as declarações de Irene López Assor, grafóloga e psicóloga, ao ABC, só há uma letra cujo grafismo mudou ao longo dos últimos vinte anos: o “M” minúsculo. A décima segunda letra do abecedário português, quando escrita à mão em minúsculas, é desenhada com três montes. O primeiro diz respeito ao eu familiar, o segundo transparece o eu social e o último monte indica o eu laboral. O que acontece é que temos escrito o “M” como apenas um monte. Porquê? “Tornámo-nos mais individualistas”, explica a grafóloga.
Mas não é só nisto que se resume este ramo: para os trabalhadores desta área, através da grafologia também pode modificar a personalidade. “Escrevemos em função do que somos, mas mudando o modo como escrevemos podemos modificar a nossa personalidade”, explica Irene. No livro “Grafologia para a Felicidade”, a psicóloga apresenta exercícios que permitem ao cérebro adaptar-se a uma nova forma de escrita. E também indica quais os significados por detrás das características da escrita onde se baseia a grafologia."
fonte: https://observador.pt/2015/04/20/nao-questao-caligrafia/
